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RIEH entrega laudo final do primeiro Núcleo de Inovação

Secretaria de Educação de Goiás conclui etapa de infraestrutura e avança para instalação dos equipamentos do Núcleo, visando promover a Educação Híbrida no estado

Na tarde desta quarta-feira, 31 de maio, foi entregue à Secretaria de Estado da Educação de Goiás, em Goiânia, o primeiro laudo técnico final de infraestrutura do Núcleo de Inovação da Rede de Inovação para Educação Híbrida - RIEH.

primeiro-nucleo

A coordenadora de infraestrutura da RIEH, Luciana Santa Rita, e equipe realizaram uma vistoria técnica in loco em que foram aferidos todos os itens que integram os critérios de infraestrutura previstos em portaria, como os projetos arquitetônico, acústico, elétrico, de conectividade, iluminação, acessibilidade e segurança. “Eles realizaram toda a obra de adequação conforme solicitado e demos um prazo de 10 dias para realização de pequenos ajustes, como instalação de mais pontos de rede, por exemplo, mas que não impedem que o Núcleo entre em operação”, afirma Luciana.

Com a etapa de infraestrutura concluída, a RIEH pode dar prosseguimento à segunda grande entrega do Núcleo, que são os equipamentos do estúdio. De acordo com a coordenadora de infraestrutura, "eles já receberam cerca de 70% dos equipamentos. Agora, devemos fazer a entrega do restante até o final de junho e no início de julho acionaremos a empresa contratada para realizar a montagem e instalação dos equipamentos, além da capacitação técnica da equipe local". A empresa de instalação é responsável por deixar o Núcleo de Inovação operante.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação de Goiás, o Ensino Mediado por Tecnologia está implantado desde 2020 no Ensino Médio e, este ano, também no Fundamental: “A Mediação Tecnológica tem qualificado o atendimento aos estudantes pelo interior do estado, mas o Núcleo de Inovação e toda a expertise implementada será para nós uma nova injeção de ânimo nas ações pedagógicas que vão qualificar ainda mais a rede estadual voltada também para a qualificação do professor que trabalha a educação hibrida.”

O novo Núcleo de Inovação, que está instalado no complexo da Seduc, em Goiânia, “irá trazer outros resultados para o fortalecimento do processo educacional, proporcionando um atendimento amplo e eficaz, uma produção audiovisual coerente com o ensino-aprendizagem, o fortalecimento do planejamento pedagógico, a integração da rede de ensino e a ampliação do acesso à educação de qualidade”, afirmou a Assessoria de Comunicação.

O coordenador técnico da RIEH, Thomaz Veloso, esclarece que os Núcleos de Inovação funcionarão com uma espécie de hub de sistemas de informação e produção de conteúdo com foco na Educação Híbrida para atender desde a formação de professores, capacitação profissional, disponibilização de Recursos Educacionais Digitais - REDs até o gerenciamento dos sistemas de plataformas tecnológicas ofertadas pela RIEH. "Do ponto de vista de Rede, estamos capacitando os Estados e entregando esses equipamentos para que a gente tenha uma capacidade de oferta da Educação Híbrida mais equânime. Dadas as características e questões financeiras de cada Estado brasileiro, a gente percebe uma desigualdade muito grande. Então, quando a gente entrega um equipamento tecnológico com a capacidade de produção e gerenciamento de um Núcleo de Inovação, a gente começa a reduzir as desigualdades que existem nas capacidades de oferta do Ensino Médio brasileiro", acrescenta Thomaz.

menina sorrindo segurando um notebook

O coordenador técnico da RIEH ressalta ainda que um Núcleo de Inovação, por si só, não estabelece uma qualidade no ensino e aprendizagem capaz de transformar o ambiente de formação. "Ele é um meio, um recurso que deverá ser utilizado pelas secretarias de educação para operacionalizar a sua respectiva política de Educação Híbrida. Esse ponto é importante para que entendamos que a Educação, do ponto de vista formativo, precisa ser feita pelo indivíduos e que equipamentos como o NI precisam ter o seu papel muito bem estabelecido como recurso. Para uso deste recurso, precisamos de todo um programa formativo, o que a RIEH também vem a oferecer".

Os Núcleos de Inovação da RIEH têm um custo médio de R$ 250mil em equipamentos, além de R$ 50mil a R$ 70mil de infraestrutura, dependendo da planta escolhida pela secretaria. Durante o período de vigência do projeto, é dada a Concessão de Uso. O patrimônio relativo aos equipamentos audiovisuais é pertencente à Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa - FUNDEPES e, posteriormente, será doado à secretaria de educação dos respectivos estados. De acordo com Ibsen Bittencourt, Professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) que coordena o projeto, “todos esses equipamentos que estão sendo implementados no Brasil estão patrimoniados, com etiqueta da Fundação (FUNDEPES) e da Universidade Federal de Alagoas, e a gente sabe exatamente onde cada computador, cada câmera, cada microfone estão localizados. E esses dados serão disponibilizados no Portal do Observatório, por exemplo, quando você clicar ‘Paraíba’, vai ter lá ‘Núcleo de Inovação número X’, quais equipamentos tem, quais os patrimônios, tudo relacionado”.

Ao todo, está prevista a instalação de 36 Núcleos de Inovação em todo o Brasil, solicitados pelas secretarias de educação dos 21 Estados e Distrito Federal que aderiram à RIEH. Um Núcleo de Inovação modelo com a finalidade de aprimoramento do projeto foi instalado na Universidade Federal de Alagoas, em Maceió, e já entrou em operação. O próximo Núcleo a ser entregue é o de Brasília, previsto para meados de junho. 

“Estamos criando uma infraestrutura para gestão de dados, execução de algoritmos de aprendizagem de máquina e processamento natural necessários para executar as ferramentas de inteligência e apoio à Educação Híbrida. Isso que dizer vamos realizar diagnóstico de utilização dos Núcleos de Inovação, a partir do momento que um computador ou um equipamento é ligado a gente consegue monitorar, por exemplo, se o Núcleo está em pleno funcionamento, necessidades de manutenção, resolução de problemas, etc. Teremos relatórios periódicos de toda a infraestrutura identificando os tipos de problemas para que possamos ter uma aprendizagem organizacional mais efetiva e entender que tipo de equipamento funciona, o que deve ser trocado, o que deve ser repensado, inclusive, em termos de novas aquisições”, esclarece Ibsen.

Texto: Assessoria de Comunicação da RIEH

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