A Profa. Danielly Matos, Chefe da Divisão de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre, compartilhou a experiência do Estado com a “Estrutura Curricular e Educação Híbrida”. Para ela, o Currículo na Educação Híbrida tem um foco: “buscar diminuir a alta evasão dos estudantes. É tornar o aprendizado muito mais significativo e atrativo para os nossos jovens. Esse jovem que vive hoje em um mundo completamente digital, uma cultura diferente da qual nós fomos formados.”
A Professora Danielly explicou que o currículo foi construído em conjunto com os professores da rede e tem foco em metodologias ativas, nas ferramentas e recursos virtuais, próprios da Educação Híbrida.
Ela afirma que, para criar uma matriz curricular específica, foi preciso pensar na estrutura física das escolas, o que elas já ofertavam e, ao mesmo tempo, criar uma estrutura que atendesse às diretrizes e parâmetros nacionais que implementam e que fomentam uma escola de EM de tempo integral. A Matriz contempla 35 horas, sendo 7 horas corridas diárias, com previsão de ampliação para atender às 1.400 horas determinadas. A professora destacou o desafio de mediar as formações docentes, inserindo propostas inovadoras para capacitar o quadro de professores a usar os recursos e disse que a adesão das escolas também foi um processo cuidadoso, permeado pelo diálogo.
Hoje, são 20 escolas funcionando no modelo de Educação Híbrida, no Estado do Acre. A professora apresentou ainda as Matrizes de Formação Geral Básica e de Itinerários Formativos, ambas para o Ensino Médio em Tempo Integral.
Após a apresentação da Profa. Danielly, o Prof. Ph.D. Seiji Isotani, iniciou um diálogo com os presentes na intenção de suscitar reflexões: “O que eu quis fazer foi uma forma da gente pensar em conjunto sobre Educação Híbrida e não somente Educação Híbrida, mas pensar sobre a liderança dos membros da RIEH para a melhoria de Educação no Brasil”, afirmou Seiji, que é hoje um dos pesquisadores mais proeminentes na área de Inteligência Artificial (IA) aplicada à Educação no Brasil.
Em sua apresentação, Seiji enfatizou a importância dos Estados priorizarem o desenvolvimento da visão estratégica e do planejamento para a implementação da Educação Híbrida, seguidos do plano de formação docente, para somente então, seguir com a efetivação pedagógica e infraestrutura tecnológica. Detalhando todo esse processo, o professor ratificou o papel das lideranças sobre a Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH) e reforçou que é o aprendizado em rede que poderá viabilizar a consolidação da Educação Híbrida, portanto, a elevação da qualidade da Educação no país.
Repleta de novidades, a Alessandra Debone, coordenadora de implementação da RIEH que apresentou o evento, convidou os participantes para o encontro presencial da RIEH, que ocorrerá de 16 a 18 de outubro, em Maceió/AL, durante o XXII Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC), e anunciou o lançamento de um game híbrido “Caminhos da Implementação” (leia aqui post sobre o game), que terá primeira fase on-line e fases 2 e 3 presenciais durante o encontro, em Maceió.
Texto: Assessoria de Comunicação RIEH
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